LIBERDADE Venho de longe trago marcas... Edílson Alves
LIBERDADE
Venho de longe
trago marcas nos pés
deixo rastros imperceptível
sobre as pedras do caminho
A minha armadura é de papel
Vejo-a, sobre o reflexo sepulcral das águas
Dizem que sou estranho
E eu, contemplo em silêncio
Essa fileira de gravatas
Que cercam meu subordinado ser
A consciência humana
É cercada deste arbítrio livre
Que não me deixa dormir.
Prendem-me nesta imensurável cruz
Enquanto eu grito
Liberdade!