Quão variáveis são as tuas obras,... Hermes Fernandes
Quão variáveis são as tuas obras, Senhor
Quanto mais frágeis são, cuidado redobras. Que amor!
Enfeitas o azul do céu
com cores do teu pincel
nas asas do passaredo
que voa pra lá e pra cá
Abelhas destilam seu mel
como se fosse um troféu
escondem o grande segredo
que faz a vida adoçar
Quão variáveis são as tuas obras, Senhor
Quanto mais frágeis são, cuidado redobras. Que amor!
Peixes no mar ou aquários
praias que são berçários
de tartarugas marinhas
recife de vivos corais
Gatos miam dos telhados,
pardos, pretos ou malhados.
Até no latir dos cães,
de noite ou pelas manhãs
Juntos formam um coral ao lado dos anjos
O mesmo Espírito inspira até os arranjos
No retumbar dos trovões
Raios são os refletores
Ao se abrir as cortinas
Aplausos podem se ouvir
Tigres se juntam aos leões
Findaram-se os temores
Passando pelas esquinas
Saudamos o que há de vir