Sozinho sem querer sem amar, nem ter... André Cavalcante
sozinho sem querer
sem amar, nem ter
rege a sinfonia do meu dó
para o tempo no meu caminho
profanada tristeza
me acompanha ao ver só
minha agonia...
me dei, não superei
nem resgatei companhia
e alegria? puxa!
penso nela noite e dia
solidão? se alimenta
comeu meu ego
bebe e não lamenta
a solidão que existe em mim
que parece eternizar assim
essa rotina afim
de me aclamar louco sim
e queres sempre achar um fim
abstratividade de um amor
causou tamanha dor
quem sabe num domingo,flor
ela solidão cavalgue para onde for
mas nunca mais passe por aqui
e se você encontrá-la não sofra por si