MEU ALENTO: Quando eu morrer, Não me... Nicola Vital

MEU ALENTO: Quando eu morrer, Não me facultem alarde ou risos! Não me chorem amargos sisos! Eu não chorei nem sorri. Quando eu morrer, Se assim, o for meu quere... Frase de Nicola Vital.

MEU ALENTO:

Quando eu morrer,
Não me facultem alarde ou risos!
Não me chorem amargos sisos!
Eu não chorei nem sorri.
Quando eu morrer,
Se assim, o for meu querer,
Os ouvidos, guardai em potes de vidro
Pra que não possa te ouvir.
Sobre os meus olhos,
Plantai no mais alto dos outeiros
De frente pro mundo inteiro
Para eu ver, quem chora ou sorrir.
Quando eu morrer,
Só a língua deixai ao relento
Pra não calar o que sinto
E reportar o porvir.
E só quando eu morrer,
Separem do corpo o nariz
Esse aos eflúvios condiz
Guardem-no, nos florais,aos jardins.