Valentina Como o sibilar de uma serpente... M.K Miller
Valentina
Como o sibilar de uma serpente
Subi lá em cima enfeitiçado
A moça sorriu para mim, com o seu vestido dourado
Comi muitos pratos de ilusão
Para as sombras me iluminar
Enquanto do topo do prédio
A garota pensava em se jogar
É um triste fato que me ocorreu
A ventania do vento, agitando os cabelos da moça.
Como um gato escala um telhado
Finquei nas paredes, minhas coxas.
Onde já se viu algo assim?
Quem te viu, quem te vê
Atrás de uma moça, que sibilou para você.
Quando cheguei ao topo
A fim de cessar aquela dor
Era tarde demais
A brisa matinal da manhã eclodia.
Doce Valentina!