Feliz ao imaginar: Mesmo que... João Maurício de Souza...
Feliz ao imaginar:
Mesmo que incompreensível, sorrir afasta os males, cativa os infelizes, espantando, desse modo, a caótica nostalgia. Afortuno-me ao vislumbrar o paraíso imaginário advindo da demência subjetiva. É excitante beirar-se pelos inacabáveis caminhos das almas, atribuído de vastidão alucinante. Existem ainda, inconsequentes bitolados que denegam a existência desse orbe. Quanta ignorância. Limita-se na realidade tangível, tornando-se escravo desta. Para Libertar-se da impureza do desconhecimento é saudar, com louvor, o fictício criado por si.