Flor solitária Tu és uma flor... Odair B. F. Castilho
Flor solitária
Tu és uma flor solitária
Em meio a ervas daninhas
Não estás no jardim que mereces
Mas no vaso das memórias minhas
Neste mar turbulento e falso
És o barquinho da paz
Tua bondade não a deixa ver
As maldades que este mar traz
Nunca se esquece um detalhe
Num momento importante a alguém
Portanto, por nada no mundo
Jamais serás esquecida também
Que os céus não a deixes mudar
Que os céus não a deixes sucumbir
Nesse mundo de tanta falsidade
És raridade e é difícil resistir
Em seu semblante amável
Em suas palavras confortantes
E sob este céu nebuloso
Vais ajudando o viajor errante