Sob a Mesa. Olhando ao longe, percebe-se... Talyla Souza
Sob a Mesa.
Olhando ao longe, percebe-se aquele objeto reto, parado, mas que sempre está em movimento.
A dona da casa que insiste em pôr e tirar um objeto qualquer do seu repouso.
A mosca que suavemente pousa sob aquele recinto plano e suave.
O copo de café ali parado. Nem quente, nem fio, mas que aconchegantemente ali se deleita.
A luz do sol que reflete no vidro do copo de café. Que ilumina a mesa e faz voar aquela mosca que antes se encontrava em estado inerte, num vácuo chamado: segundos.
As horas passam e refletem que o brilho do sol se fora, trazendo consigo o brilho do luar; da lâmpada que agora ilumina aquele recinto, e trás de volta a euforia das crianças, o barulho, o bater na mesa, que novamente vem a ganhar vida! E que logo, se calará ao término da refeição, e o silêncio reinará sob aquela mesa. Que espera ansiosamente o renascer de um novo dia. Para que venha a alegria! O brilho do sol e a festas das moscas que pousarão lhe fazendo companhia.