O artista suja-se todo e, encantado,... D. Azevedo
O artista suja-se todo e, encantado, venera a arte final, uma pintura, o contorno facial, é a coisa mais pura, é das obras a mais real.
Mais real que si próprio, reflete o artista, estrupiado e cansado, latas vazias, o quadro cheio, cheio de vida.
Tem mais vida que ele, afinal, tem a vida dele, espalhada numa tela, a mais perfeita e fiel cópia de sua imaginação, a pintura inspiradora, agora, outras obras virão, foi um presente, seu presente pro coração.