O poeta se derrama Em amores da carne... mariadefatima

O poeta se derrama
Em amores da carne
Não sabe ele que de nada
Tem valor a carne
Se ela não estiver limpa

Com o sangue purificado
Com as vestes do bem,
E o poeta a exibe como um troféu
Mostrando o seu ruido e suas dores
Querendo ouvir o que nem ele sabe
Seria possível uma pessoa

Se idealizar sim mesmo......
Estando presa a um sentimento de amor
Se um poeta nunca amou
As folhas em branco continua branco
Pois nada haveria de contar para o mundo
Ou por em nenhum papel

É quando se ama que se é capas
De sonhar e de viver as maiores aventuras
É quando se ama que se é capas
De deixar o nosso coração ser encarcerado
E pelas dores de partos serem mutiladas

E por fim transformados
Em seres vividos na experiencia
De um dia de vida que pode
Ser o começo do encontro da felicidade

E com as grandes lutas o primeiro
Encontro com o grande mestre
Que lhe enviará para o oleiro
Onde cerá quebrado

Refeito de novo
E depois o verdadeiro poeta
Cerá como luz
Dos seus dias
E terra dos seus pés
MARIA