Vivo do caos, e sem ele nunca... Enrico Rodrigues
Vivo do caos, e sem ele nunca conseguiria ter chegado até aqui, não posso esquecê-lo pois sou parte dele, como um braço faz parte de um corpo, e que dessa maneira faz quadros e retratos de todos a sua volta, como se o apaixonar fosse neutro e não atingisse, não o abalasse.
Só ele, somente ele pode estremecer com o ser inatingível, pode fazer tremer e ao mesmo tempo acalmar. Abandonar tudo aquilo que te faz bem, deixar tudo para trás em busca do que te faz mal, e com esse se moldar e se banhar no chumbo quente e dele, sim, dele! Do chumbo quente, da loucura, de toda ela, tornar, fazer vida, pois é daí que todas as coisas saem.