Idílio Quando um imaginável sentimento... Hiast Liz
Idílio
Quando um imaginável sentimento dominou
Dentro das entranhas dum encéfalo sem pudor
Rasga e estraçalha o neuro-lírico pensador
Como se o gume passou e em pedaços a alma ficou.
Há um ponto. E uma interrogação?
Quanto mais dele expresso, paira confusão.
Essa inocência no olho envolve,
Restringe e repreende qualquer concessão.
Na vontade do novo, espalhas confiança
Por entre a fala e a expressão.
Prende-me a uma indignação que quebra e amarga...
O que me resta é abstrair a ocasião
Sendo vida e exatidão, compondo
A mesma mentira que renega a sensação.