Ao infinito Rosseau Revela-me um sopro... Hiast Liz
Ao infinito Rosseau
Revela-me um sopro ardente
Um sopro que penetra até a unha cravada na alma.
És tu como um suspiro, um espirro.
Por entre vários, recorro a isto como vida.
Quantas destas já se foram?
Escorro por entre os dias
Rastejo dentro das horas
Tendo a alimentar micróbios
Por que tanta pressa?
Tempo! Tempo! Tempo!
Arranca-me toda a essência
Tira-me todas essas vestes
Suga-me todo o sangue
Fatia Minh’ alma.
Sem escrúpulos
Sem pudor...
E quando tu esvair-se de mim,
Não te esquece, oh tempo!
Eu sempre me enchi de você.
Atchin!