O verdadeiro beijo não se pede. E não... António Lúcio Soares
O verdadeiro beijo não se pede. E não se dá. Rouba-se.
Rouba-se ao tempo, ao infinito, à eternidade. Rouba-se ao olhar cúmplice que tenta esconder o grito sôfrego das palavras mudas. Rouba-se para se dar. Dá-se roubado a pedido.