E todo dia ele estava lá, Jorge não... Kaayke Fox
E todo dia ele estava lá, Jorge não deixava de ficar perto da sua amada, sempre atento aos seus movimentos, ele a estudava igual a um astrônomo estudando uma estrela.
Jorge, nunca foi tão longe de sua cidade, ele temia que se fosse poderia não mais ver sua amada, e ela sempre alí, na janela do seu quarto em Roma, tomando seu café da manhã na varanda, e sempre tomava banho na banheira em frente a janela.
Mas Jorge ficaria longe de sua amada, ele mandava flores, bombons, perfumes e cartas de amor, mas lhe faltava a coragem, Jorge era tímido, não sabia como chegar na sua amada, e então ela ficou na curiosidade, querendo saber quem lhe mandava flores todas as manhãs, e Jorge lá, como se fosse a lua observando Antonieta, mas não iria de encontro a ela.
E assim os anos se passaram, Antonieta encontrou um amor, Jorge continua tímido, as vezes manda flores, mas uma coisa continua do mesmo jeito...
Jorge ainda está lá, olhando a sua eterna amada.
Poema: Um quarto em Roma.