NO CHÃO DA SAUDADE Prossigo sereno... Antonio Costta

NO CHÃO DA SAUDADE Prossigo sereno revendo a história no vasto terreno do chão da memória. Tão cheio de grude brincando no chão de bola de gude, carrinho e pião... Frase de Antonio Costta.

NO CHÃO DA SAUDADE

Prossigo sereno revendo a história
no vasto terreno do chão da memória.
Tão cheio de grude brincando no chão
de bola de gude, carrinho e pião.

Lá pego canário com meu alçapão,
lá pesco piaba com meu gereré;
facheio rolinha com meu lampião
e brinco de bola imitando Pelé!...

Lá faço brinquedos de tábua, de lata,
e sei tirar mel de abelha na mata!
Sou bem mais feliz - não posso negar...

Onde fica esse chão? Em que tempo, espaço?
No chão da memória me perco e me acho...
- chão da saudade do velho Pilar!...