Odeio, odeio, odeio o amor. Odeio... Estevão Brito
Odeio, odeio, odeio o amor.
Odeio literalmente o amor.
Mas não o amor de pai, mãe, amigos e irmãos.
Odeio aquele amor.
O que preenche o coração.
Odeio o amor com todo ódio e rancor.
Odeio o amor que faz feliz simplesmente por ser seu amor.
Odeio o amor de filmes, séries e novelas.
Odeio o amor que te espera na janela.
Odeio o amor que te da presente, lembranças e bombom sabor nutella.
Odeio amor de musicas.
Odeio amor que tem uma musica.
Odeio amor que te abraça.
Odeio o amor que te acalma.
Odeio o amor que olha no fundo dos olhos e enxerga sua alma.
Odeio o amor que entende seus dias difíceis, sua dor.
Odeio, odeio, odeio o amor.
Odeio o amor que tem cheiro.
Odeio amor de tatuagem e tal.
Odeio o amor carnal.
Ai, como eu odeio o amor.
Odeio o amor que te liga, te manda mensagens e pergunta como foi seu dia.
Odeio o amor que te dá arrepios, frio na barriga e calor.
Odeio o amor que beija com toda vontade e ardor.
Meu Deus como eu odeio o amor.
Odeio saber que existem pessoas felizes com amor.
Odeio pessoas que vivem do amor.
Ah odeio o dia dos namorados também.
Odeio, odeio, odeio o amor.
Jamais vou deixar de odiar o amor.
Odeio quem diz: eu te amo. Sendo que troca de amor de ano em ano.
Odeio amores melosos, cheios de ‘’mimimi’’.
Odeio você senhor amor.
Fazem-me um favor?
Quando eu morrer coloque a seguinte frase:
Aqui jaz aquele que odeia muito o amor. Pois o amor que ele amou nunca o notou e jamais o amou.