Oh, doce Carmélia, tua falta me enche... Cristian de Freitas
Oh, doce Carmélia, tua falta me enche de esperança que não quero ter, pois sei que agora, não há mais retorno de sua parte nem contorno em minha arte que possa desenhar tua feição, já que meu coração está completamente pelo avesso e por isso, não me lembro se mereço uma lembrança. Tua ou da lua, que seja cheia, não viria inteira. Viria meia e de metade já me basta a incompleta verdade de que não há realidade para o amor e nem eternidade para a morte.