Decepção É um vazio no peito que dói... Isadora Morisson
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Decepção
É um vazio no peito que dói mais do que tudo.
Um sangramento eterno, é o sentimento de uma traição pior que carnal, espiritual.
Somos espíritos mais que corpos, devemos cuidar desse espírito com riquezas, as mais difíceis, mas as que valem de fato a vida ter sentido.
Não estou falando de amor, pois ele só não basta, estou falando de carinho, paciência, compreensão e amizade. Essa é a verdadeira riqueza da vida. Eu já não acho que o amor move fronteiras, a paixão move, mas depois o que nos resta? O amor é o carinho, a paciência, a compreensão e principalmente a amizade. Gostar não acompanhado de sacrifícios, não vale de nada. Ser feliz é caro, poucos conseguem, porque poucos têm a riqueza de manter tais sentimentos.
Por isso se diz que o dinheiro não compra a felicidade, porque ser feliz é ser amor, do início ao fim.
Sei que é difícil, mas é preciso dar sentido a essa vida. E não, ela não é ingrata, nós que somos. Nós precisamos de motivos e mais motivos para justificar nossa existência, precisamos de incentivos todos os dias para valorizarmos o mundo.
A ruindade da humanidade está jus aos sentimentos mesquinhos, que parecem pequenininhos, mas causam grande impacto sobre todos, inclusive a nós mesmos.
A preguiça, o egoísmo, a ansiosidade, esses sentimentos, que são diários, deveriam ser exterminados. Eles alimentam nossa parte mais frágil e usurpadora. Se torna um ciclo vicioso no qual viver é mentir para si todos os dias. Antes de mentirmos para o próximo, mentimos para nós mesmos. A chave da porta é a sinceridade pessoal. Ser sincero conosco é nós cuidarmos, protegermos, darmo-nos zelo e carinho. Vamos conviver bem conosco, para depois olhar ao próximo e, assim, talvez poder amar de verdade. Então, a cura da decepção está na reconstrução de nós mesmos, todos os dias.