...] Estava tudo tão normal.. Tinha... E.A.

...] Estava tudo tão normal.. Tinha acabado de plantar as flores no meu jardim, flores estas que estavam machucadas, se recuperando de um amor impossível.
Prometi pra mim mesma que não me apaixonaria novamente, mas cá pra nós este é o juramento mais ''imbecil'' que se pode fazer.
Foi ai que você apareceu, ainda não tinha te visto pessoalmente, uma amiga em comum me apresentou você. Resolvi então te chamar no bate-papo, pra quê?!. Ahh! se soube-se que iria ficar assim, boba, atrapalhada...
Te encontrei em uma festa e como você era lindo,a unica coisa que pensei na hora foi - Ah, moreno do cabelo enroladinho,você ainda vai me matar!. Nem conversamos direito, minha timidez me acorrentou ao meu celular,você estava do meu lado e eu sem poder fazer nada, tem coisa pior do que isso?. Fui embora, levando junto meu coração esperançoso. Tivemos outros encontros casuais, aniversários, esbarrões na rua.. Mas nunca conseguir conversar plenamente com você.
Contei pra uns amigos, eles me perguntam se não tenho medo de te perder, por quê ainda não me declarei, não "dei em cima"... Perder?! Como?, se nem ao menos te tenho. Medo? Sim, como tenho medo, você arranja um novo amor e eu mais uma vez volto a regar minhas flores murchas.
Quero deixar o tempo fazer seus milagres, mas ta cadê vez mais difícil, toda vez que citam seu nome meu estômago embrulha, esfria.. Deve ser essas borboletas, tão citadas em poemas de amor.