Testando a realidade ( por favor, não... Luiz Fernando Alves (Ziron)

Testando a realidade ( por favor, não cometa a irreverência de ler isso sóbrio)

Certifique-se de deixar sua sanidade aqui. Estava escrito na porta da sala.

Em seguida, nos fizeram ouvir essa playlist de 3 músicas [[https://www.youtube.com/playlist?list=PLmkksqL1dHsDEP5glX9b4ZVcs1C2rdjmk <-- ouça também leitor, aumente essa experiência ]] enquanto nos encarávamos, esperando alguém iniciar um diálogo.
A dúvida naquela sala estava clara: O quanto é possível desdobrar a insanidade?
Donald levantou e disse:
_Senhores, depende muito do quão irreal conseguimos ir. Descobrindo isso, multiplicamos por 773, o que dá um número alto, certamente.
_Do que o senhor está falando? - Disse Clark
A pergunta agora era: Quem é Clark?
Clark começou a contar sua história:
_Sou filho de uma senhora insanidade casada com uma pêra.
_Protesto meritíssimo! Como poderia algo como a insanidade ter um caso com uma pêra?
_Concedido. Por favor, refaça seu discurso Clark.
Clark estava agora comendo omeletes no topo de uma montanha.
_Porra, como eu vim parar aqui?
Após dizer isso, um urso matou clark.
Voltemos a sala, dessa vez sem o clark.
Não conseguimos descobrir quem era clark, ao invés disso fomos presenteados com aleatoriedades.
_Deixe me entender, o narrador usou a primeira pessoa do plural, isso quer dizer que ele está presente na sala também?
Exatamente. Apenas não gosto de usar travessão.
_Essa história está demasiadamente confusa. - Donald disse preocupado - Vamos tomar cuidado para não nos perdermos em psicodelia. Ontem mesmo um tio meu se afogou em pink floyd e morreu.
Donald, aquela era sua torradeira, e não o seu tio.
_Você liga muito para estética narrador. Me dirá agora que não ama seus eletrodomésticos.
O que? Eu percebo o que você está fazendo Donald, você está embaralhando minha mente, tentando jogar meu jogo contra mim. Você nunca estará livre, Donald, nunca!

Foi então que o cérebro de Donald virou um baralho de cartas.
Estávamos agora jogando poker com o cérebro de Donald, sentado nas nuvens.
Para jogar poker é preciso saber blefar. Ter uma certa habilidade com a blablação. Ter a confiança do adversário, conhecê-lo bem e acabar com a fome da África distribuindo bacons. Imagina com o cénario que temos em fast food, se cada pessoa doasse 1 bacon para um cara que recolhesse bacon, isso provavelmente não traria grandes impactos. Mas seria engraçado, não acha?
Todos riram. Muito. 5 estão gravemente feridos na UTI, cancer risonho. Pronto. Morreram. 2 vezes.
Michele, demostrando confusão em sua face começou a falar enquanto eu distribuía as cartas:
_Olha, eu não sei se estou entendendo bem o que é isso aqui. Os parágrafos são confusos, não existe um assunto central. Um dos personagens não usa travessão, e o mesmo narra a história, acho que precisamos de explicações aqui. Estamos jogando poker com o cérebro de nosso amigo e tem uma torradeira sentada na cadeira! Por que estamos nesse lugar? Como mudamos de cenário tão rápido?
Estamos desdobrando o irreal, quebrando alguns padrões. Criando uma história não interessante, com um não nexo e por último, mas não menos importante, uma torradeira.
_É o meu tio! - disse Donald
_Nossa, o Donald está vivo, mesmo sem cérebro! - Michele está exageradamente desmaiada.

Novo título: O retorno de Donald.
_Que porra é essa, um novo título? - donald se senta na cadeira e continua seu discurso chato e irrelevante para mim. Estamos agora em Tókio - Irrelevante? Do que você está falando, para de nos mudar de lugar assim. Por que tu tá escrevendo isso cara? Vai entregar a algum psicólogo pedindo ajuda?
Esqueci o que ia dizer.
_Nem sabe narrar, está conversando com um personagem. Você assassinou um personagem que nem sequer conhecia. Não sabe narrar, desista.
Percebo o que está te incomodando, está sentido saudades dos seus primos, coesão e coerência. Não percamos mais o foco, e vamos voltar ao tópico principal.

[[ Charging psychedelic interestellar cannon | 79% ready ]]

_O que é isso que você está fazendo? - disse alguém, cansei de criar personagens.

[[ Charging psychedelic interestellar cannon | 94% ready ]]

Eu estava distraindo vocês, com pãezinhos, enquanto preparava vosso prato principal.

[[ Charging psychedelic interestellar (your mind is fucked, I swear) cannon | 100% ready ]]
Todos os personagens criados até aqui morreram.

Novo título, sem personagens que questionam o narrador:

Envangelho

Livro 1 - Gênesis:
Estava lutando contra 342314 amazonas com metralhadoras que atiravam crocodilos.
Crocodilos assassinos raivosos.
crocodilos assassinos raivosos que tinham uma metralhadora na cabeça.
Essa metralhadora atirava metralhadoras. E essas outras metralhadoras atiravam crocodilos iguais ao da penúltima frase.
Isso não era nenhum problema para meu dinossauro wheyproteix turbo 32.1 beta (trial version).
Era um dinossauro que atirava laser interruptor de ciclos infinitos, a arma perfeita para combater as amazonas naquela situação.
Mas as amazonas eram astutas, inteligentes, feministas e produtoras de dubstep.

Eu não esperava um dubstep tão brutal, os meus pêlos estavam arrepiados, e cantavam o hino nacional. Eu não estava mais sentindo o meu corpo. Era isso, eu havia morrido.



Livro 2 e último: Apocalipse - After death

É assim que é a morte? Parece que estou afundado em um mar de sorvete sem sabor (vulgo gelo). A psicodelia não acaba nem aqui.
tenho que dorm[[error: unexpected end.]] ((o que tá havendo?))

_Não sei, parece que deu algum erro no cérebro dele.
_Será que ele ainda estava acompanhando a história?
_Não sei, mas achei meio ousado, diziam nos corredores que essa história o lia, ao invés do contrário.
_Impossível, eu não quero mais pensar nisso. Nunca mais participo de algo assim. Isso é no mínimo a polpa extraída da mente de 100 loucos.
_Não quero mais saber disso, vamos apague as luzes, vamos embora.
_Ok, você dirige, isso me deixou um pouco abalado. Você viu aqueles títulos surgindo no [[vozes saindo em fadeout]]meio do nada[[all mute, welcome to the void]]?