18:53... pensa ou sonhando não sei, a... celso roberto nadilo
18:53...
pensa ou sonhando não sei,
a dor estranha continua no mesmo lugar,
ainda me sinto sem escuridão,
caminho no relento,
tento grita estou cego por um momento,
a estrada fria escura e suas criaturas,
quando passo tudo se torna sobrenatural,
do nada vem luar, como beijo de amor,
são 20:00 estou com fome...
sinto seu coração bater,
abre a porta, sinto cheiro de sangue,
porque chegou agora?
estou faminto...
tento esquecer a fome,
queria isso termina se...
assim a lua me convida...
tudo está escuro
quando isso queima dentro do meu peito,
21:00,
sou faminto entre os lenções
estou pronto para mais
em cinza de delírios infames
ainda sei que tudo pode ser especial,
deitado seu lado num abraço gelado...
ferido com teu sorriso frio,
deixou se buraco do qual era
lamentações que mergulharam
tão profundo que será impossível...
23:00...
seria
tudo esta volta a dor tão profunda
como beijo molhado de sangue,
em uma noite de valores vazios,
te amo... tanto pode me matar...
num tumulo construído por você...
um sonho a fome nunca parou,
a luz queima meus olhos,
estou cego pelas ilusões,
nessa escuridão não tem volta.
24:00,
dor toma seus valores
não tenho sono apenas fome
que vai viver para sempre
dentro do meu peito...
perderia o tem quando...
amanhecer seremos poeira ao vento
até anoitecer, os desejos
num abraço gelado
seja breve como o luar
num relance julgo vendido
estou faminto como vampiro.
sinto seu coração bater.