MURMÚRIOS Sinto-me assim! Como olhares... Adriana Camilo
MURMÚRIOS
Sinto-me assim!
Como olhares na infinita escuridão
Nos caminhos mas incoerentes
Proibida, sem poder revelar-me
Sinto vontade...
Ah! O que adianta, se minha voz e palavra muda
Mas ao mesmo tempo forte como avalanche
Pois ainda sou gestos, hipóteses, incertezas para ti
A partir desse instante me resta lembranças
Em passos lentos me vejo
por ti...
Respeito mutuo amo-te apesar de tudo
Deixei de acreditar no amor que sonhava
Um amor que não me procura-se somente para li satisfazer e depois tchau
Que fosse sincero nos gestos e palavras
Um amor que não criticasse o medo que tenho de relâmpagos ventos e chuvas.
Um amor que nascesse e não fosse podado pelo medo da desilusão
Não importando se fosse proibido ou não
Meu DEUS!Como secar as lágrimas que insiste em persistir
Não entendo, será por que me entreguei de tal maneira ao sacrificar o meu EU por TI
Perdoa-me...pois não consegui entender
Confundindo os meus sentimentos.
Te prometo tentar apagar tudo, mesmo a saudade incomodando tal como uma pedrinha no calcanhar
Sorrirei entre lágrimas mesmo destruída por dentro ninguém saberá o que sinto
Mas minha vontade, e de gritar ao mundo que TE AMO e que aceito ate a humilhação que me propôs
Mas ainda me recuo, pois as palavras faltam
Ama-lo foi e continuará sendo a melhor coisa que me aconteceu.
E um presente que foi destruído pelo futuro
Seus olhos!
Ah seus olhos, me transparecia confiança
Sua ausência doí muito quando eles me olham sem poder me olhar
Sei que não tenho direito de te procurar
Sei que e impossível amor sem poder e ficar por ficar
Mas de algo tenho certeza!
Que não amarei ninguém além de ti
Pois sei que um dia a ferida vai sarar, mas jamais cicatrizar...