Vinte e dois de maio de dois mil e... Marinho Guzman
Vinte e dois de maio de dois mil e quinze.
Os dias nunca são iguais e nós jamais seremos os mesmos.
Todo dia o mundo muda um pouco e todo dia a gente muda com ele.
Algumas vezes sentimos por uma fração de segundo, momentos de dúvida, de surpresa, de confusão ou de indecisão, algo que parece uma lembrança, uma coisa que já vimos, alguém que a gente já conheceu, um lugar que já estivemos, momentos que já vivemos.
Essa impressão pode vir com algumas sensações.
Pode ser boa, de que já resolvemos um problema ou de preocupação, porque teremos que viver novamente uma experiência ruim.
Tudo,quase sempre com muita ansiedade.
Os franceses têm uma palavra para isso: dèjà vu.
Vinte e três de maio de dois mil e quinze.
Os dias nunca são iguais e nós jamais seremos os mesmos.