Amor são sete e quarenta e cinco,... celso roberto nadilo
amor são sete e quarenta e cinco,
enquanto teu corpo cai no vazio,
tudo parece ser um jogo...
nos lenções manchado de sangue,
tudo tão doce e trágico,
mesmo com coração ferido...
no escuro sem reflexões...
seu corpo gelado é um sonho
a amo até amanhecer,
trágico, seja sempre, oh amor,
a lua cheia trás o frio,
do sangue escorrendo,
em minha face,
seu abraço gelado...
eu te amo...
mórbido, teu coração,
mata te me por favor,
quando senti o vazio sendo preenchido...
na forma do teu coração nu...
são seis da manhã me sino entre as cinzas...
tudo parece a escuridão que voltou,
deitado face a face...
te beijo e morremos por dentro.
com sua língua no meu peito,
a morte é desejo sem fim...
quando tudo termina
você queima na trevas
por que não mais volta,
isso começa num desejo frio.