Olhos frios que me alvejam, bocas... Kaayke Fox
Olhos frios que me alvejam, bocas tristes que me afagam, ação sem reação, perdidos num ciclo único e vazio, que se escondem ao chegar da noite.
Na ausência da luz, a escuridão prevalece.
Sem espaços para me amar, criticamente aveludados por cinzas e pó, múmias e ouro, sacorfagos e escorpiões, pirâmides e esfinges,deslumbrando o aspecto de Tantunkkamum, viciado na beleza de Aset, apreciando as hierografias dos antigos egípcios, pasmado com as esculturas de Imhotep, me incorporando ao repouso eterno ao lado de Horus, me adaptando para a vida eterna. Amón
Poema: Reencarnação do Ankh