Virou uma estrela, mais uma estrela em... Leandro M. Cortes
Virou uma estrela, mais uma estrela em meio a constelação que povoa o espaço vazio.
Lacuna eterna e impreenchível.
Dizem que dor vivida é dor sentida.
E a partida, a perda, é dolorida. Dói. Ai, dói mais um pouco e torna-se pouco, ante a saudade que lentamente vai se perpetuando.
O morrer é isto, viver entre dois mundos, entre a quase imortalidade e a possibilidade da eternidade.
E a distância que separa esses dois mundos é essa tênue linha chamada vida.
E o que se vive é imutável interiormente.
A vida é isto, um sopro, uma leve e frágil brisa entoando a mais bela das canções.
A canção do amor!
O viver hoje como se não houvesse amanhã.
Seria o sorriso a alma em estado de graça?
Seriam as palavras passageiras?
E somos passageiros nesse tempo.
O tempo passa e passamos, mas o amor não.
Ah! O amor! Esse transcende o tempo
E permanece com toda força, além, bem além do pensamento, do sentimento, da emoção.
Esse se eterniza entre linhas no coração!