Robin Willians Morreu alguém Que eu... Dante Locateli
Robin Willians
Morreu alguém
Que eu amava
Pelo que dizia.
Sempre sorrindo
O conheci quando falou
de igualdade, tolerância
gritando bom dia no rádio
Em meio a um guerra.
O vi fraco e sem graça
Traído pela esposa
Amado pelos filhos
Infantil atormentado.
Viveu um amor terno
Onde nem se acredita em amor
Morreu e o céu abandonou
Buscou no inferno o amor eterno
venceu ao desistir de desistir.
Fez um médico dedicado.
cuidado com o amparo.
Amou o ser humano preocupado
com o ser e com o reparo
atingiu a alma quando sorriu.
Nasceu máquina imortal
boa e ingênua evoluiu
Se tornou frágil casou
Sofreu de amor e riu
Se fez humano e belo morreu.
Lembrança genial
Engraçado cientista
Personagem infantil
Criador de uma goma viva
Fazer rir sempre sorriu.
Apaixonante professor
Terapeuta de gênios
Conhecia sua dore.
também foi gênio que se foi
Abandonou tudo por amor.
Todo palhaço tem por baixo
Da maquiagem de sorriso
um rosto triste implacável
Desespero em fazer sorrir
é antídoto de sofrer durável.
Assim não serei triste
Pelo solitário desfecho.
Como fim de filme que é drama
A cortina se fechou
saudade em lagrimas se ama
foi só um show.
Que se confunda a verdade
Com a arte pois hà arte na verdade
Entender, em cada parte há o belo
o contrário também se faz
opção pelo belo é ter paz.
Dante Locateli