IDEOLOGIA, NÃO QUERO UMA PRA VIVER!... EDNEY SANTOS

IDEOLOGIA, NÃO QUERO UMA PRA VIVER!
19/01/2015

Todos nos indignamos com a ação dos atentados ao semanário Charlie Hebdo em Paris, no qual morreram 12 pessoas, tendo ainda continuação das mortes em outros locais do país. Segundo consta, o motivo foi ter tratado Maomé com sátira através de Charges publicadas pelo jornal.
Ora, nem precisamos entrar no mérito da liberdade de expressão dos quais os países democratas buscam há tempos. Os assassinos não fazem parte desses países e sentindo-se ofendidos, resolveram aniquilar as pessoas envolvidas com a criação.
Podemos dizer que durante séculos, as batalhas por terras ou pela predominância da religião tem trazido diversos conflitos no Oriente Médio, e outros países do ocidente se unem na busca de paz, mas através da força militar. A questão é que esta busca traz mais atentados, mais terroristas ao próprio país, cuja tentativa é dar o troco.
Acho que as "Guerras santas" ou "Guerras ideológicas" nunca foram, de fato, tão ideológicas ou tão santas. Trata-se, pois, de um amontoado de gerações que não tem outra coisa para fazer a não ser fazer parte de uma ideologia como o Hamas, Al Qaeda, Hezbollah e tantas outras, as quais são a fonte de renda, a empresa em que trabalham. Assim, como podem parar com isso? Como podem abandonar a empresa em que trabalham? Não deixam de trabalhar, porém, não deixam de ser uma cambada de vagabundos!
Aqui no Brasil não é diferente. Os grupos armados nos morros do Rio de Janeiro também pagam bem. A única diferença entre nós e eles é que eles ainda foram criados por uma crença, uma ideologia e nós, sem nenhuma das duas. Ideologia deste tipo, dispenso. No morro, as pessoas vão nascendo e se vingando do pai ou irmão que a polícia matou e vice-versa.
O grande problema é que isto nunca terá fim, nem lá, nem cá. Aqui, pelo menos, não há terrorista, porque não há ideologia. Não há neles nenhum ódio antigo. Eles não querem se vingar dos brasileiros, afinal só temos 515 anos. Somos novos e a merda que fazemos é nacional mesmo, fica por aqui e acaba virando petróleo...