Pequena e frágil criatura De caminhar... Magda Medeiros
Pequena e frágil criatura
De caminhar lento e curto
De pensar secreto e embaraçoso
De olhar distante , sublime ternura
Envolta em seus desejos e sonhos
Percorre a estrada imposta
E a desilusão de tanto esperar
Da dúvida de não saber como
Onde irão chegar os seus passos
Em que esquina duvidosa
Em que horizonte findara
Se existirá grandes e afáveis braços
Esperança que a sustenta e lhe carrega
Como promessa certa e divinal
Que seus passos sejam vitoriosos
Da longa e cruel espera.