No auge de minha adolescência, assim... Nylo Bimbati
No auge de minha adolescência, assim como a maioria das pessoas, enfrentei alguns problemas de autoestima. Já até contei sobre alguns traumas aqui, em outros textos.
Aos 16, conheci a tecnologia e o mundo do Photoshop…
Que mágico era poder ter o nariz dos meus sonhos, a pele mais perfeita do mundo e a imagem mais idealizada possível de mim mesmo.
Quanta mentira!
Eu (e as pessoas que me conheciam pessoalmente) mal me reconhecia nas fotos…era bizarro!
Percebi que estava mentindo pra mim mesmo!
Quem era aquele garoto?! Bah…ele nem existia!
Então comecei a entender que mudanças exteriores começam de dentro pra fora.
Eu poderia ter juntado todo o dinheiro possível e corrigir alguns “defeitos”. Mas seriam mesmo defeitos ou minha mente estava doente?!
Infelizmente, com outras consequências, percebi que o erro estava mesmo na minha cabeça.
Não era o tamanho do meu nariz ou das minhas orelhas, mas o tamanho do meu cérebro que definhava a cada ideia distorcida de imagem que eu comprava.
Hoje, com a cabecinha no lugar em relação a este assunto, amo destacar o que antes era “feio”. Isso me torna único e dá um “quê” de especial na minha aparência!
Você, provavelmente, tem algo que te torna diferente das outras pessoas. Às vezes nem é uma característica física…
É tão importante nos amarmos antes de esperarmos que outros nos amem!
Quando tomamos ciência disso, a visão sobre nós mesmos muda e, passamos então, a sermos os personagens principais de nossas próprias histórias.