O desvanecer do meu EGO! Nascido debaixo... Adelium Castelo
O desvanecer do meu EGO!
Nascido debaixo dos contentores
De entranhas nutridas pela penúria
Confortado pelo calor das sobras
Espraiado para meu único banho.
Acoitado pelo manancial da miséria
Treinado a amealhar dissabores.
De todos, indiciado maninho
Fazendo da esperança minha mantença.
Minha existência é ínfima como no nipónico
Quero do fulgor do meu pensamento
Uma atalaia à minha tribulação.