E... Olhando o Brasil de hoje sente-se... Maria Zenith Andrade...
E... Olhando o Brasil de hoje sente-se necessidade de maior patriotismo, a partir dos governantes e políticos, prosseguindo nos que possuem maiores parcelas de poder e decisão e desembocando no povo e suas comunidades. Não basta ao país desenvolvimento econômico, seria muito pouco. O aumento do bolo nem sempre significa participação dos convivas. A renda per capita pode ser ilusão matemática, por se dividir a totalidade da renda por número de habitantes, sem avaliar sua distribuição. Constata-se, em nosso país, que uns poucos possuem demais, enquanto uma parcela significativa não tem sequer o indispensável para satisfazer as suas necessidades básicas.
Só se constrói um país quando o povo participa da sua história. Não qualquer história de partilha, bem-estar e solidariedade. Um país não se conta apenas pelo censo de habitantes, mas pela comunidade de pessoas, que usufruem dos benefícios sociais, em igualdade de condições. Não bastam os princípios de uma constituição para promover um povo, mas sim o registro de que as leis incidem nas situações existenciais de cada cidadão.
O país não está acabado, precisamos trabalhar na sua contínua construção. Um país só encontra solidez quando assenta seus pilares em valores. O primeiro grande pilar é o estabelecimento da ética na vida dos indivíduos e da nação. Sem ética, não existe política alicerçada na preocupação pela coletividade. Outro pilar é o exercício da cidadania. Um país só será grande se seu povo for respeitado em seus direitos básicos, tornando-o protagonista da história. Mais um pilar é indispensável:realizar acertadas escolhas políticas. Os candidatos devem ser examinados pela lente ética para dar-se conta das propostas que assumem, a fim de não envergonharem depois a nação por suas omissões ou atitudes de corrupção. Deve-se detectar se eles possuem verdadeiro espírito público e apresentam programas bem elaborados e realistas, captando as necessidades da população, sem se atrelarem interesses de grupos ou vantagens pessoais. O voto é a grande arma democrática do povo. Mas um voto ético, livre, democrático e decisório. As eleições são teste de maturidade política do povo. A conscienciosa escolha de candidatos ao poder executivo, legislativo da Nação, dos Estados e dos Municípios pode possibilitar grandes melhorias para a vida do povo. Não se pode desperdiçar hora tão histórica! O momento do voto é hora de grande decisão!