A existente ave mórbida que um dia... Kelver Machado Vargas
A existente ave mórbida que um dia riscou papéis por um albatroz
Renasce provando ser uma fênix, que afugenta qualquer um,
seja quem pode lhe fazer mal, ou até mesmo o bem dado gratuitamente.
se deitando em cinzas e levantando a cada dia delas mesmas.
Um dia forte, outro nem tanto, porém, em suma, com a força dada se levanta e sabe que além de mais um dia, tem mais uma vida, uma vida a ser conduzida com cautela ou não.
Mas além da mitológica ave, o que dizer de alguém de renasce de um mal?
o que dizer de alguém que renasce de suas dores, de seus medos e tristeza?
A fênix, além de renascer, ela pressente seu fim, se jogando diretamente ao fogo para cumprir seu destino.
E o que dizer de alguém que pressente o fim? que sabe a hora de jogar a bandeira e aceita seu próprio fim? alguém que sabe aceitar a derrota e fim da história? alguém que enfrenta com coragem, dor e altivez o que lhe espera?
O que dizer de alguém que vive o amor como modo de viver?
Alguém que sobrevive a si mesmo, que se encasula em sua morte interior e ressurge para provar a si mesmo que cada derrota é na verdade uma vitória conquistada e assim como uma fênix renascer ainda mais belo e forte, com conhecimentos aflorados e alternados.
Renascer é além de tudo, recuperar a esperança em si próprio, não para recomeçar, mas sim para finalizar de forma diferente.