Certa vez li uma homenagem de um homem... Mariana Mens
Certa vez li uma homenagem de um homem que havia acabado de perder sua grande companheira, um cachorra que teve durante 13 anos, onde disse: “Ao longo destes 13 anos de profundo companheirismo e lealdade, ela me ensinou muito mais que qualquer professor me podia ensinar. Ela, sem me dizer uma palavra, me ensinou a amar, a ter responsabilidade, a me valorizar sobre minha importância na vida de alguém, a ter e cumprir horários de passeio, a ter cuidado com os mais velhos, a ser leal a um único dono, a confiar cegamente, a sentir saudade, e por fim, me ensinou como dói perder alguém importante. Com ela, aprendi, também, que não precisam de palavras se entende que pode sim, existir um amor incondicional, que um momento vale por si só, que não precisa de muito para se divertir, apenas uma bolinha e sua companhia, já está perfeito, que um gesto, uma lambida, vale muito mais que palavras, que é possível se compreender entre espécies, mesmo que todos os cientistas insistam em provar o contrário, que momentos estressantes são criados por nós mesmos, que mesmo em um amor incondicional, é necessário o respeito ao espaço do outro, que se pode ser feliz de manhã, que pode-se fugir, explorar novos territórios, mas sempre iremos voltar para nosso lugar de conforto, que a grama é muito mais legal que qualquer piso caro, que não se deve atrapalhar ninguém, quando se está comendo, que na alegria e na tristeza, nada é melhor do que sua companhia, que um ATÉ LOGO deve ser eufórico e intenso, e o ADEUS deve ser discreto.”
Dei-me conta novamente que não há maior prova de amor e de um relacionamento real que esse. É por existir essa relação verdadeira que ainda acredito nas relações humanas e principalmente no amor. Se um animal lindo e incrível pode abrir o seu coração para amar e ser fiel ao seu dono, não por comodidade, mas sim por amor escolhe estar ao lado de seu dono seja quem for não o abandona, então as pessoas ainda podem se amar e construírem relações verdadeiras, basta acreditar e saber cativar amor um nos outros sem esperar nada assim como um cão faz brincando.