Entre as pranchas da pinguela, A água... Moacir Luís Araldi
Entre as pranchas da pinguela,
A água me vê pelas frestas.
Mães d’água dançam,
Em clima pleno de festa.
Do poente o sol se lasca em sombras,
Meus pés barulham na madeira.
Cresce a vontade voar,
Cair na corredeira.
O que há jundiá?
Não venho te pescar.
Relaxa.
Vamos nadar.