Barganha Eu sempre desejei que os... Moacir Luís Araldi
Barganha
Eu sempre desejei que os abraços fossem apertados.
Que os sorrisos fossem sinceros.
Que as despedidas fossem exterminadas.
Que o tempo não fosse contado.
Que a corrida não fosse só para a vitória.
Que não se fizesse só pela história.
Que coisas ruins saíssem da memória.
Que todos merecessem a glória.
Tudo o que eu mais quis.
Que toda pessoa pudesse ser feliz.
Que só existissem balas de anis.
Que a fé não precisasse remover montanhas.
Que as medalhas não fossem apenas para quem ganha.
Que todos, na vida tivessem o poder de barganha.