Foi um dia normal, uma simples sexta... Janilson brito
Foi um dia normal, uma simples sexta feira, em um momento inusitado, num lugar inesperado, quando estava a espera de um ônibus e ela também, que por conhecidencia era o mesmo, e por sorte me sentei ao seu lado, eu meio que sem jeito, não sabia como falar alguma coisa, mas um louco dentro desse ônibus se manifestou, e me veio na memoria uma cena parecida, de um outro dia, que esse mesmo louco falava latim, e eu como já não tinha nada interessante para falar, compartilhei minha lembrança, falando assim, ¬- ele daqui a pouco vai começar a falar em latim, e ela me respondeu da seguinte forma – rsrsrsrsrs. foi um sorriso tão meigo, mas eu não o entendi, não sabia se ela sorrio do louco ou do besta que no momento era eu, mas eu não desisti e ainda trocamos algumas palavras, dentre elas o seu facebook, para adicioná-la, até no destino final que por ação do destino descobri que ela era quase minha vizinha! E fomos para nossas casas, eu não conseguia esquecer daquele rostinho lindo mas consegui esquecer de pedir o numero do seu celular, abobado com aquela meiguice única vista por mim, quando chego em casa, estão todos meus amigos a minha espera, e o meu assunto só era ela, logo estranharam por não ter esse abito, mas logo me ajudaram, pedi a um deles o celular para que eu mostrasse as fotos dela a eles, mas logo tive uma surpresa desagradável, eu estava bloqueado por trinta dias de mandar solicitações de amizade, e confesso que fiquei muito triste, pensei nunca mais a ver, e só iria poder adicioná-la após trinta dias a partir daquela data, mais por ironia do destino já meio cabisbaixo fui trabalhar no dia seguinte, foi quando tive uma bela surpresa! vi no ônibus quase cheio uma cadeira vazia ao lado daquela menina meiga, logo tratei de sorrir, e sentar ao seu lado, e fui tentar explicar a minha situação, antes que eu terminasse de falar que eu estava bloqueado por trinta dias, ela me respondeu não tem problema eu já lhe adicionei, ainda eufórico com o que estava acontecendo, seguimos o caminho conversando e começando a nos conhecer, e quanto mais ela falava dela mais eu me surpreendia com sua doce maneira de ser, e assim virou rotina ir na sua companhia para o trabalho, logo comecei ter uma sensação que estava faltando algo, era o beijo, mas não tinha como a beijar em um ônibus, e todo dia na hora de se despedir era uma tortura para mim, ver aquela linda boquinha dizer tchau e não poder dar-lhe um beijo, quando um belo dia surgiu uma ótima oportunidade, ela tinha que ir no shopping assinar alguns documentos, e me chamou, não tive demora de dizer um eufórico –sim, e fui a buscar, ela estava com suas amigas, mas confesso que nem reparei, eu não tirava da cabeça o beijo tão esperado, foi quando ela subiu na moto, e partimos para o shopping, ainda no estacionamento passei por uma situação engraçada, a moto disparou o alarme e o controle não funcionava, passado por isso e resolvido o seu problema a fiz um convite que não poderia dizer não –vamos ao cinema assistir algum filme, e fomos escolher o filme, eu não estava tão interessado no filme, meu interesse realmente era o seu beijo, compramos as entradas e as pipocas e entramos para assistir, eu estava um pouco nervoso e acho que comi minha pipoca em cinco minutos, logo começou o joguinho de carência, que foi da parte dela, que encostou no meu ombro e eu não era nem um bobo, comecei as caricias, já do meio para o fim do filme o então esperado beijo aconteceu, foi tão bom quanto um sorvete no calor, quanto agua no deserto enfim eu estava precisando daquele beijo, pois ele foi mais um passo de nossa caminhada. E depois que o filme acabou voltamos para casa, e eu me sentia um menino jogando futebol, me sentia um cavalo escaramuçando, me sentia um pássaro voando, e por ultimo me senti estranho pois era uma coisa tão normal para tanta euforia, e você sem saber que já estava me transformando.