Algo sempre me diz mas não ouço porque... celso roberto nadilo
algo sempre me diz mas não ouço
porque continuar pensar o inevitável
seria ate engraçado pelo ato final
rir e pensar as formas ardis...
desdenho meus pensamentos
reato as verdades
que são jogas ao vento,
para solidão dito feito
nas natas da sociedade
entre as consequências
são estágios de temores
tão passados meros com perdições
se querer o melhor para quem realmente
fala se mal mesmo se olha com frieza
ainda se abraça com uma falsidade
dizer algo de uma ironia sem graça
muitas vezes o silencio diz tudo...
ao mesmo nada fora do contexto
se uma confraternização para que quer o mau
sentir pena é um fato real mas intermediário...
nos ritos do passado são apenas
desta fronteira nunca foi temor
no desastre a vista nos poréns do destino
desfaço que sonhei, o que pensei
mesmo seja somente um abismo
tento me lembrar do que realmente era bom
das coisas prometi e carrego como um carga
mas nos faróis dos pensamentos
reflito que posso ser diante aquilo que não posso mudar
nos entre tantos olho destreza das falhas e erros
que cometi diante isso vejo olhar frio
como uma brincadeira de criança sinto pena...
nas penas das correntes arrastando
dos gritos de pavor acho que pior
é saber tudo que sei ainda deixar viver...
entre minhas feras abstenho minha voracidade...
nesta trevas que me aprofundo
sinto o real momento que morte verdadeira,
está nobreza dos sentimentos humanos...
na realidade o gosto de caçar
é veneno da alma no altares
daqueles que zombam da realidade,
curto a sede mais com tudo ainda
exitam minhas vontades mais profanas...
me calo na sedenta sede seria rápido
com muita dor mas não estaria feliz
aos poucos a sentimento do porquê
no entanto reinvento está arte do qual sou mestre
o ódio fato mesmo na piores horas
deixo momentaneamente o vazio
das trevas ocasionais penso como realizar
então penso que continuação fato ardo
cansativo mesmo assim prazeroso...
na navegação do destino
se rosa cortada esta sem vida
mesmo assim linda
mas se cortada e plantada a vida ressurgi...
então me digo para que continuar?
seria bom mesmo penso no passado
nas farpas que carrego nisso
vejo que cada um tem seus espinhos cravados
no coração envenenando alma
como amplitude de sonhos não seria perfeito!
mas então sei quando não termino algo comecei
fato péssimo!
mesmo assim digo simplesmente se abate na mente
os arrames farpados perfuram e rasgam
assim penso que sempre estiveram ali,
desato e descanso, sonho com ela
me dizendo nunca acabaria sempre teria mais
um mais um ate que vida se acabe
no intervalo vejo tuas razões sem fins,
e nos tabuleiros eterno dizer que não pare
continue se está errado continue
mas não fato perdidos em velhas palavras
retribuo o temor com minhas dores
penso na solidão das minhas decisões...
tento gritar todas falhas ser melhor...
mas na verdade sou monstro sedento por sangue
viver no meio deles beber comer
bom fingir mas vai chegar uma hora
que tudo acabará o que sou sairá das trevas.
dos quais sou feito não me arrependo
do que sou nas trevas as piores frases
podem ser lidas com vários sentidos...
reprimo no pilares do silencio
podia comete cada sentimento e desejo
tão virtuosos nos extremos profundos
selo minhas vontades no hábitos
ardentes de olhar frio e distante.
celso roberto nadilo