... Numa multidão sem rosto, sem... Edny Senna
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Numa multidão sem rosto, sem nome...
De longe, de perto sussurros se ouvia...
No meio desse tumultuo te encontrei, sem rosto, sem sentimento com voz apaixonante...
Me encantei!!
Beijos, abraços delírios de um sentimento irresistível; Sentimento sem nome, sem dor ou sofrimento.
Os encontros diários, o ocaso traduzia a felicidade que estavam por vir num crepúsculo matutino no qual delirávamos de prazer...
Um misto de sentimento desconhecido que preenchia um vazio que não era de fato preenchido, mas que saciava por um momento os corpos ali ausentes de si, mas presentes nas fantasias de duas vozes apaixonadas.
Num romance de sentimento desconhecido mas vivido em detalhes, com direito a champanhe e som de Tim Maia...
Com destinos diferentes mas rotinas conhecidas, bastava um acontecimento, ele estava ali, aqui acola pronta a ouvir mais uma história que a vida me proporcionava...
O sentimento pareceu florir com um surpreendente buque de rosas vermelhas como simbologia que por si só dizia “estou apaixonado”
Momento vividos lentamente sem presa de acabar, desejos desconhecidos sem medo de se despojar, sabor sentido sem degustar e a ilusão do cheiro aguçado no ar, sensação de presença na estupides de uma solidão assistida .
Um colar de bijuterias, que em suas mãos passastes antes das minhas... Lindo, melhor que qualquer pedra preciosa lapidada, confesso que foi um presente encantador... "um tiro de bala de prata que acertou meu coração em cheio"... Parei para pensar... Ele foi carinhoso, parou para escolher, sabe o que isso significa? Ele pensou em mim! E isso já é mais que precioso.
confissões jamais explicitas.