Não sei dizer se a vida me cansa ou se... Michelle Wundervald...

Não sei dizer se a vida me cansa ou se eu é que me sinto fadigada às vezes da existência. Nos repetimos sempre. Ou quase. E nos lamentamos desse dia-a-dia onde nos levantamos, trabalhamos, regressamos e descansamos para no dia seguinte recomeçarmos.
Mas é essa a vida e muitos não aceitariam mudança nenhuma se a oportunidade lhes fosse oferta. Ter que recomeçar alguma coisa abala muita gente, pois mesmo a vida corriqueira e imutável causa segurança. Conhece-se os caminhos, os atalhos, os desvios, as curvas a serem evitadas.
A consciência de ter que recomeçar é que nos faz sofrer, duvidar, temer. Medimos nossa capacidade e com bastante freqüência... nossa incapacidade! Se não medirmos nada, avançaremos como as crianças avançam nos primeiros passos, titubeantes, mas orgulhosos.
A mente humana é um poderoso instrumento. Ela condiciona, impõe, impede, impele, comanda... mas nem sempre no bom sentido. Ela sente, ressente, guarda as impressões e as marcas que a vida vai fazendo ao longo dos anos. E se pensamos em recomeçar alguma coisa, ela acende a luz vermelha em sinal de atenção. Assim é que muitos paralisam-se e não fazem nada. Acomodam-se.
Porém, a vida nos impõe recomeços a cada instante e os seguimos com
naturalidade, fazemos nossa parte. Somos condicionados e nem nos questionamos.
Me pergunto então por que não nos condicionamos a viver coisas novas, experimentar nem que seja por uma vez ousar. Se é nossa mente que nos comanda e que somos donos de nós, por que não pegarmos as rédeas, o comando?
A vida desabrocha por todos os cantos e precisamos vivê-la. Mas bem vivê-la. Fomos criados para sermos felizes, não para passarmos os dias perdidos em lamentos sem tomar atitudes.
Avança!
Recomeçar é preciso quando o que temos já não nos satisfaz. E recomeçar é sempre possível quando colocamos de lado as dúvidas, pois perdedor na vida não é quem tentou e não conseguiu, mas sim aquele que abandonou a coragem e perdeu a fé.
O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências.
Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade.
Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo. Eu quero o diferente. Cansei de pessoas iguais, sonhos iguais, modas iguais, conversas iguais.
Cansei de virar as páginas. Está na hora de mudar de livro e Teu cabelo crespo enrola como meus pensamentos quando me pego te olhando desfaçadamente , ondulado como minhas vontades oscilando entre querer te querer e temer ter você, escrevo a anos vestida na pele de pessoas vivendo situações que estão vivas somente na inquietude da minha cabeça, è idiotice com o eu aceito bem a burrice que todo seu trejeito causa nas minhas certezas. E è gostoso me sentir desajeitada mesmo sabendo que sempre me senti muito bem vivendo a pessoa cheia de certezas que eu inventei ser.
Você me pediu para só viver, mas eu sempre gostei muito das.minhas projeções mentais mesmo que elas venham seguidas de frustrações. Faz tão pouco tempo tudo e viver apenas como você me pediu tem.me deixado tão leve que as vezes parece fácil continuar, eu não tenho nada de diferente além do azedo verde que anda minha vida, ainda assim queria muito que as suas lembranças fossem além do gosto de cigarro do meu beijo. Talvez eu esteja projetando novamente. E por hoje è sò, sò eu e meu desejo de estar sò com você lutando contra o desejo de sò assistir Batman.