Lembra-te Lembra-te? Daquela noite fria?... CLEVERSON MODESTO
Lembra-te
Lembra-te?
Daquela noite fria?
Quando dividíamos a mesma cama?
Olhávamos nos olhos?
Intercalando palavras e caricias?
Desejando que o tempo parasse?
Ou que apenas, um lapso de memória nos fizesse esquecer do mundo?
Lembra-te?
Da jura de nunca esquecer de ti?
O desejo de não lhe deixar partir?
Da vontade de te fazer sorrir?
A pressa que eu tinha em permanecer?
A promessa mesquinha de não lhe permitir sofrer?
Do desejo ardente de amar você?
Lembra-te?
Das palavras duras, pedindo para eu mudar?
Da insana jura de não me amar?
O maldito vicio de me fazer sofrer?
Do seu não, sufocando meu ser?
Suas palavras frias me pedindo para esquecer?
Tudo por que eu não merecia você?
Lembra-te?
Então, hoje tenha certeza
Que em meio a minha ilusão
Não sei cuidar de meu coração
Não percebi que tinhas razão
E hoje em uma nova paixão,
Entendo e me rendo ao que vivi com você
E assumo sem querer, que nessa história de amar, o meu papel será sempre sofrer.