Ela, enfim, aprendeu. A escolher a viver... Wilton Lazarotto

Ela, enfim, aprendeu.
A escolher a viver pelas suas escolhas e não pelas chances do destino. A ser uma mulher motivada, inspirada, sonhadora e não manipulada. Ela se encontrou e aprendeu a ser útil e não mais usada por ninguém. Ela finalmente aprendeu a se sobressair e não precisou competir, bastou apenas ser ela mesma. Ela preferiu se amar a entregar-se outra vez e sofrer. Ela optou chorar de alegria sozinha, algumas vezes em plena solidão a chorar acompanhada de alguém que lhe magoava. Ela fechou os olhos, trancou os ouvidos para a opinião dos outros e passou a ouvir Deus. Ela passou a viver uma vida mais incrível do que ela mesma imaginou que poderia ser. Hodiernamente ela sorri mais e complica muito menos. Navega mais, mergulha mais, pedala mais, corre, caminha, malha, e principalmente, viaja mais. Hoje ela é mais, muito mais do que sempre foi. Se a lâmpada não brilha, ela vai lá fora e olha para a lua, ela não insiste, não há tempo, pois ela só quer ser feliz. Ela troca a lâmpada e se não der vai no escuro mesmo, se o vestido não lhe cai bem, ela vai de jeans e tênis, ela se tornou incrível. Ela, finalmente, abriu os olhos, o coração e saiu para ser feliz. Agora ela entende que quando é pra ser, tudo conspira a favor, o vento, o sol, o sorriso, e até mesmo o amor. E foi vivendo assim que ela percebeu que ser feliz depende apenas dela mesma.