ÊXTASE Quando eu a tomo em meus... Marcio Souza

ÊXTASE
Quando eu a tomo em meus braços,
Eu perco a noção do tempo,
Eu perco a noção do espaço,
Eu perco a noção do vento.

Em nossos incontidos abraços,
Não sinto qualquer cansaço,
Tudo parece magia,
Tudo é amor, é alegria.

Nossos corações balbuciam,
Palavras vindas do céu,
Meus beijos se deliciam,
Nesses lábios doces de mel.

E nesse encontro de almas,
Entre homem e mulher,
Eu sei que você me acalma
E sinto que também me quer.

Corpos sedentos de amor,
São carícias sem iguais,
De paixão, fogo e calor,
E sempre querendo mais.

É o matar dos desejos,
Sem culpas ou sentir culpados,
De mal, nada nisso eu vejo,
Pois amar não é pecado.

Vamos esquecer o passado,
Sem se importar com o futuro,
Vamos viver o presente,
Desse amor sincero e puro.

Sua existência é um presente,
Saudade de amor ausente,
Sentimento de paixão,
Você, toda minha inspiração

Nas rimas simples que faço,
Como um velho escultor,
Eu escrevo passo a passo
A nossa história de amor.

Versos toscos e mal rimados,
Rabiscados de paixão,
Sinto sentir sua alma
E ouvir seu coração.

Nossas almas em sintonia,
Os corações em calor,
São rastros das energias,
É a nossa história de amor.