Divagações Sou a torrente de águas... Renato Souza
divagações
Sou a torrente de águas bravas, margeando uma luz no fim,
Na pergunta a resposta, eis que já cheguei mas talvez seja tarde pra vislumbrar a imensidão do todo
beijei seus lábios doces e incertos como meus sonhos inseguros,amor? talvez, para sempre talvez?
Me deixei a seus pés, e fiquei a esperar a sua volta, mas a demora calada, silenciosa de dias e mais dias, aos poucos sucumbindo
Na incerta certeza da dúvida, meu coração ... se fez fraco e como no ultimo suspiro de vida, se fez vivo, a procurar - te
Mas nas veredas da vida cair, e passado longo tempo seus olhos aos meus não se encontram mais,
No agora desapercebido das horas enquanto velejo em minhas reminiscências,
fica a espreita dos sentimentos uma lágrima que jorra, ao cair da tarde de mais um setembro...