Nirvana, o prazer de sentir o óbvio... jbcampos
Nirvana, o prazer de sentir o óbvio
Para se conquistar o bem-estar é preciso enxergar com os olhos do espírito o momento pelo qual se sente a simplicidade da vida, apenas isto, nada mais pode ser importante do que entender o nada, o vazio, o vácuo donde todas as almas são procedentes. A emoção do ego nas grandiosidades desta vida efêmera só pode trazer constrangimentos ao empafioso que se encontra cego ao não ter a óbvia consciência de sua própria mortalidade...
No momento em que se pode realmente olhar e contemplar o sorriso de uma criança, o andar encarquilhado dum ancião, o desabrochar duma flor, a verdade duma simples gota de orvalho a refletir todo o firmamento divino. Então pode dizer que está começando a enxergar o óbvio, apenas o óbvio.
Quando a alegria for apenas pela própria alegria, sem esperar ou por ter conquistado um prêmio boçal qualquer, então, a evolução d’alma começa a florescer.
Quando você sentir o prazer da felicidade por nada, apenas nada, cresceu sobremaneira, pois, não discute mais, não tendo de provar nada, absolutamente nada a ninguém. Agora se você não está entendendo, sinto muito, pois, terá de descer do seu altar e aprender a mais simples lição desta vida, a humildade...
Feche seus olhos esvaziando a sua mente, deixe que o amor, apenas o amor invada todo o seu ser...
Se conseguir essa simplicidade, acaba de atingir o nirvana e pode esquecer os céus e os infernos, pois, atingiu o fim colimado d’alma humana, e não queira mais do que isso...
Modestamente este seu conservo pede-lhe a receita de chegar ao auge da singeleza.
Bons sonhos, onde mora a sua essência.