A casca de Banana Certa vez eu fazia... Dinarte Alves Portela

A casca de Banana
Certa vez eu fazia minha caminhada costumeira, ia pela avenida em passos largos quando avistei 03 alunos brincando jogando casca de bananas um no outro. Eu parei e expliquei do perigo de uma casca de banana no chão. Os garotos pegaram as cascas de banana do chão e colocaram em uma lixeira.
Percorri o percurso de minha caminhada até o centro do Guarujá e fui meditando sobre o perigo da casca de banana. Um objeto tão bobo, banal... Mas que pode fazer um grande estrago em um transeunte que porventura escorregasse em uma casca de banana ao pisar de maneira distraída.
Quando defrontamos distraidamente com uma casca de banana no chão e caímos; muitas coisas passa-se em nossa cabeça: Percebemos na queda o quanto somos pequenos, frágeis e limitado. Vem uma sensação de pequenez. Sentimo-nos frustrado, envergonhados, incapaz. Um sentimento de derrota vem em nossa mente, e ficamos ali estagnados e perplexos.
A casca de banana pode trazer um amadurecimento, ou o caos na vida de alguém. Dependendo da gravidade o tombo pode deixar marcas para toda vida.
Na vida uma casaca de banana pode significar muitas coisas: Um levantar para uma nova vida, um alerta para outras eventualidades semelhantes, uma pequena ou grande sacudida, mas é mister que tenhamos a consciência que o cair é do homem, mas o levantar é de Deus. Quem está em pé, cuide-se para que não caia!
Uma queda pode proporcionar um impulso para um novo recomeço, é poder levantar a mão, e esperar o socorro, é levantar-se e colocar aquilo de tão pequeno que poderia e pode fazer um grande estrago na vida de alguém. Um osso quebrado, uma lesão no nervo, ou qualquer coisa que possa nos inutilizar.
O bom mesmo é termos força para levantar para uma nova vida. Perceber que diante da adversidade, um novo horizonte nos aguarda, trazendo-nos um novo despertar para novos desafios.
É colocar aquilo que nos atrapalha no lixo, ignorá-lo e seguir em frente. Respirar fundo e sentir uma centelha de esperança fluindo em nossa alma, e saber que ao tocar o chão a esperança nunca poderá ser deixada lá!
Texto: Dinarte Alves Portela
08/10/2014