Sonho não, outra realidade: Como vim... Matheus Ferreira...
Sonho não, outra realidade:
Como vim parar aqui, não sei
Sei que não quero partir
Pois agora sinto a liberdade
Como um pássaro que voou
E pôde matar a saudade
Da qual o exílio o fazia a sentir.
Quando está escuro, posso fazer luz
brotar no solo puro e verde
Agora não me sinto inseguro,
Agora não sinto mais sede
Agora posso viver uma paixão
Agora posso ver Goblins, Trolls e Ninfas
Agora converso com árvores cinzas
Agora posso compor uma canção.
Não sinto dor quando digo:
- Eu Te Amo.
Para uma versão sua
Que criei somente pra mim.
Quando me sinto em perigo
Penso que esse mundo
Eu que estou criando
Quando não suportar mais a realidade
Procuro onde alguém me causou espanto
E torno este mundo minha verdade,
Minha perfeição, meu canto,
Minha evasão, meu encanto
Onde só eu tenho razão,
Onde posso derramar meu pranto.
E quando eu ve-lo na suposta realidade
Lembrarei do amor que guardo a sete chaves
Ficarei atento a cada detalhe
Para adicionar ao seu eu,
O eu que é meu de verdade.
Deixa eu sua companhia
Quero estar contigo naquele lugar
Te convido a estar comigo
Lá você também pode governar.
Podemos criar um novo lugar
Se o meu cantinho não lhe deixar feliz
As vezes só falta ajeitar um pouco
Pra ficar do modo que você quis
Por favor, não se espante
Se lá já tiver alguém igual a você.
Pois de tanto querer-te ao meu lado