VENENO Vai-se o veneno travestido... Cássio Jônatas
VENENO
Vai-se o veneno travestido
Ultrapassando as barreiras fingidas
Transpassando as veias dilatadas
Vai-se com um doce amargo alarido
Desencarcerando o sorriso oprimido
O saboroso escárnio da trapaça
Esvai-se em total descompasso
Embebendo as almas alvas
E inebriando os instintos
Com goles democráticos.