O ANCIÃO DO TEMPO E AS 7 REVELAÇÕES -... Almany Sol

O ANCIÃO DO TEMPO E AS 7 REVELAÇÕES - Almany Sol, 01/01/2001

Nesses últimos dias do ano tenho feito meditações profundas
e em todas estou canalizando ciente, as forças universais,
das quais obtenho muita luz de entendimento e clarezas.
Tenho realizado conexões positivas e esclarecedoras em geral,
as quais me são ditas e passadas pelo senhor ancião do tempo.
Sem questionar nada e como um mero ouvinte e optovisionário
vejo e escuto em silencio suas clarividentes manifestações,
que me são passadas, como revelações versadas em sétima partes.
Resumidamente transcrevi toda essa manifestação transcendente:

A VIDA - Disse-me Ele, que a vida não é uma criação.
A vida é a origem de tudo e que o universo inteiro é vida.
Falou que ao contrário do que imagina toda a humanidade,
a vida não é impulsão continua, e sim vibração reativa.
A existência é uma combinação de energias invisíveis,
que são determinantes a todas as coisas proeminentes.
Finalizou ele dizendo, que a vida não é resistiva e nem vã
e que sua determinação tá na reação ao próprio ambiente exo.

OS SENTIMENTOS - Declarou-me Ele que em todo universo,
predomina apenas um sentimento, que é o da conformidade
e que somente os seres humanos o relega ao plurarismo,
onde o mais nobre se chama amor, porém tão corruptível,
que dele são todos os outros, inclusive o seu cunho adverso.
O senso é passível aos momentos e seu rumo também será,
porque o que o determina são suas consequências finais.

OS MISTÉRIOS - Esclareceu-me Ele que não há mistérios,
mas que a humanidade sempre buscou uma razão para tê-los.
Ante a sua insignificante sabedoria o ser humano cria,
e delega então a sua criação todo o poder que é incapaz.
Afirmou Ele que a real lei universal nunca foi escrita
e que jamais dela a verdade foi revelada como doutrina.
Concluiu que o universo apenas respeita o holismo uno
do qual somente a integridade se faz valer como perfeição.

O CONHECIMENTO - Afirmou-me Ele que o entendimento humano
é vago e se baseia na discordância entre o ser e o poder.
Disse-me então que a religião, bem como a ciência, se cruzam,
quando usam argumentos provindos do intelecto insciente,
porém imaginativo, fruto de teorias e lógicas propositivas.
Falou que a sabedoria humana não chega a uma terça parte,
que nela caberia menos de um por cento dos conceitos permitidos.

A EVOLUÇÃO - Informou-me Ele que na verdade não existe evolução,
e que apenas tudo se expande tornando-se claro o que já existe,
mas que porém, não haveria sido notado devido as mistificações.
A coerência é a maior razão para se alcançar todos os limites,
até os inimagináveis, por ser ela o nexo de todo o objetivismo.
A fé ou a crença são falhas e também são pontos contundentes,
quando a formalidade exstencial for completamente abjugada.
A amplidão existe e dentro dela somos ínfimos e irreconhecíveis,
e em nada podemos alterar a relevância do métrico poder infinito.

O TEMPO - cientificou-me Ele, que tudo é atemporal, sem medidas
e sem prazos determinantes, por ser uma consequência ondulativa,
que variega conforme a sua própria ascendência ou decadência.
O tempo é pulsativo e apresenta variantes tão dessincronizadas,
que se classifica do efêmero ao eterno dentro do mesmo espaço.
Seu cálculo é medido conforme a velocidade dos seus componentes.
A inconstância é a maior prova que determina o fator temporário,
simplesmente porque há uma necessecidade de compará-lo em ciclos.

A MORTE - Reservou-me Ele está última revelação como sétima final,
para justificar toda a preponderância existencial de nossa verdade,
porque não somos tão facundos com a seguimentação do todo absoluto.
Existimos para compor um processo natural, mas que por exacerbações,
tentamos provocá as mutações no estado físico e formal das dimensões,
onde o desígnio final é o cabível e inevitável finito do antagonismo.

CONCLUSÃO: Diante de tanta luminescência sideral e clarividência astral,
pude entender que nossa consciência se limita ao nosso restrito poder
do qual acreditamos ser a maior motivação de nossa realidade libertária,
mas que na verdade nos torna cada vez mais, escravos de nossas ilusões!